É importante diferenciar: A TIPOGRAFIA processo mecânico ou automatizado para a obtenção de caracteres regulares e repetíveis, da ... CALIGRAFIA ...processo manual para a obtenção de letras únicas, a partir de traçados contínuos a mão livre e do ... LETREIRO ... processo manual para a obtenção de letras únicas, a partir de desenhos.
FONTE TIPOGRAFICA “pode ser definida como um conjunto de caracteres em um estilo específico, sendo, neste sentido, um sinônimo de tipografia, tipo ou face".
PONTOS A altura é medida por pontos. Cada ponto = 1/72 polegadas.
No século 18 cada tamanho tinha um nome diferente que variava de acordo com o fabricante ou o país.
Alinhamento “Os caracteres de uma fonte são alinhados em relação a uma linha de base”.
Tipografia Pós-Moderna: A Leitura do Ilegivel
No presente ensaio procuraremos mostrar a evolução da tipografia através de imagens e discutir a leitura da ilegibilidade da tipografia moderna e pós-moderna.
Foi-se o tempo que as letras serviam apenas para representar os atos da fala e, portanto deveriam ser simples e limpa para não interferirem na interpretação, ou seja, deviam ser legíveis (e invisíveis ).
Hoje, mais do que representar os atos da fala, as formas das letras, que de agora em diante chamaremos de tipos, são responsáveis pelo significado que variam de acordo com o repertório do leitor/interpretante.
Muito mais do fazer uma leitura, o interpretante participa de um jogo de significados. Mais do que chamar a atenção, o ilegível da tipografia pós-moderna provoca seu interesse em decifrar a mensagem, descobrir/produzir o(s) sentido(s).
Enquanto que a escrita foi um divisor da águas que permitiu uma revolução nas comunicações e no conhecimento humano, a imprensa de Gutenberg foi um verdadeiro fenômeno que potencializou o pensamento lógico. Nos últimos séculos, muito se pesquisou, escreveu e publicou, graças à invenção de Gutenberg. Surgia uma nova figura no cenário da escrita, o tipógrafo.
O período de 1450 até por volta de 1700 é considerado como o Período Clássico, ou Velho Estilo . Alguns dos “tipógrafos” mais importantes desta época foram: Francesco Griffo (1450-1518, criou o primeiro estilo itálico baseado na escrita a mão).
A tipografia moderna: caracteriza-se pela sua legibilidade através das formas claras, ordenadas, simples, repetitivas, evitando a ornamentação intuitiva e o arranjo emotivo. A única função do impresso é para ser lido, portanto não havia alterações nas formas já consagradas por cada gênero. A tipografia como forma padronizada deve ser neutra, transparente, apenas transmitir. Por conseqüência, o designer tipográfico é apenas um mediador neutro que se limita “a manipulações mínimas de tamanho, cor, textura e posições espaciais nos impressos” (CAUDURO: 2000).
A tipografia moderna: caracteriza-se pela sua legibilidade através das formas claras, ordenadas, simples, repetitivas, evitando a ornamentação intuitiva e o arranjo emotivo. A única função do impresso é para ser lido, portanto não havia alterações nas formas já consagradas por cada gênero. A tipografia como forma padronizada deve ser neutra, transparente, apenas transmitir. Por conseqüência, o designer tipográfico é apenas um mediador neutro que se limita “a manipulações mínimas de tamanho, cor, textura e posições espaciais nos impressos” (CAUDURO: 2000).
Desta forma, o trabalho tipográfico, cuja função é a legibilidade, torna-se monótono pasteurizado e homogêneo. Uma paisagem invisível que apenas ancora a imagem (BARTHES).
Tipografia pós-moderna: com a proposição de Derrida, de desconstrução do significado e valorização do significante suplementar, abre-se a possibilidade de fuga da esterilidade modernista. Textos e imagens confundem-se. A leitura torna-se ambígua e a recepção da mensagem é um jogo de interpretações. O leitor não é mais um receptor passivo. Não há limites ao designer nem ao receptor, pois o limite está apenas na mente humana.
A cultura tipográfica tem se expandido graças às novas tecnologias. A cada dia mais designers dedicam-se ao estudo e/ou à criação de tipos, sejam eles experimentais ou funcionais. A tipografia digital é a libertação final do designer tipográfico que constrói sua própria estética, antes praticamente impossível devido ao custo das técnicas de desenvolvimento e produção de tipos.
A tipografia moderna tem servido aos seus propósitos de legibilidade da mensagem. Contudo, devido ao verdadeiro bombardeio de mensagens diárias que sofre o receptor, muitas delas são invisíveis para ele. Sendo assim, outras formas são necessárias para chamar a sua atenção e manter-se em sua mente.
Com o advento das novas tecnologias surgem novas formas de ver o mundo que se transferem para comunicação. Para uma comunicação persuasiva, talvez o ilegível do designer pós-moderno seja a solução, pois busca a participação do receptor na construção de sentido da mensagem. Como um enigma, permanece em sua mente até ser decifrado.
A informatização permitiu aos designers criar fontes próprias: ITC UnderScript e a ITC Gema, de Cláudio Rocha
Endereços da Internet
typography (http://www.typography.org.uk/flash.htm)
planet typograph (http://www.planet-typography.com/)
evolução (http://www.rsub.com/typographic/)
serial (http://www.serial-design.com/)
tipografos (http://www.tipografos.com/menu.htm)
http://www.baber.biz/tipografia/







Nenhum comentário:
Postar um comentário